quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

MPM e Já T'Agarro às voltas pela Arrábida

Foi no dia 23 de Novembro que tivemos o prazer de receber os nossos amigo do Clube de Ciclismo e BTT Já T’Agarro da aldeia dos Foros da Branca, Concelho de Coruche.
O encontro estava marcado para as 9h no jardim junto às rotundas de Palmela, de onde seguimos para Vila Nogueira de Azeitão, o local escolhido para o início do passeio. Mas como bons anfitriões que somos, chegamos ao ponto de encontro já um pouco atrasados (Ok, 15 minutos, para quem vive a 7 km do referido jardim não é nada mau). Seguimos em direcção a Vila Nogueira onde chegámos às 9h30, e onde já andava o Pedro às voltas a fazer o aquecimento. Foi então altura de preparar as meninas para o que aí vinha.
Começámos a pedalar eram já 9h40, uma hora já algo tardia tendo em conta que tinha previsto fazermos. Assim, saímos de Vila Nogueira em direcção a Oleiros sempre por alcatrão para fazermos o aquecimento. Passado poucos minutos entrámos num estradão de terra batida que nos conduziu ao famoso single da falésia, não sem antes passarmos por alguns singles que obrigarão o pessoal a mostrar os seus dotes para descer. Entrados no single da falésia foi altura de por à prova o sangue frio necessário para se passar por um caminho com pouco mais de meio metro de largura e com gravilha tendo por companhia no nosso lado esquerdo de uma escarpa com mais de 20 metros de altura. Nesta altura o ar de diversão misturava-se com a apreensão, mas no fim todos estávamos com um sorriso de orelha a orelha.
Lá seguimos caminho e a dada altura eis que estamos novamente numa descida onde foi necessário puxar pelos galões técnicos e pela insanidade mental para a fazer. Seguimos em direcção às encostas dos Escuteiros e do parque de campismo do Barreiro, as quais nos brindavam com paisagens magníficas neste belo dia de Novembro. Daqui rumámos ao estradão que nos conduziu até Casais da Serra.
De Casais da Serra seguimos para as Terras de Risco, o que nos levou a fazer uma extensa subida pelo alcatrão, tendo por vezes por companhia a imponente Quinta de El Carmen. Chegados ao fim da subida foi tempo para tragar umas barritas. Estávamos então em Terras de Risco. Nome bem escolhido pelo enorme risco que havia de uma pedra mais aguçada rasgar os pneus. Escolhemos um dos muitos singles que existem por esta zona, single que continha zonas técnicas (com muita pedra) com zonas rápidas e que proporcionaram muita diversão e alguns contratempos. Pois foi neste single que ocorreu o único furo do passeio, em que o feliz contemplado foi o Bruno. Reparado o furo lá continuámos com a diversão tendo como objectivo e pano de fundo a ida às pedreiras.
Pelas Terras de Risco a diversidade dos pisos é muita e muda de um momento para o outro. Ora estamos a rolar num estradão a grande velocidade como de um momtento para o outro estamos num single de sobe e desce constante pejado de pedras. Depois de feito o single chegámos ao ponto simbólico que é o entroncamento onde se encontra o muro de pedras, e que significa que deste ponto até às pedreiras é sempre a subir. Se inicialmente a subida não apresenta dificuldades de maior, á medida que nos aproximava-mos das pretendidas pedreiras a inclinação ia aumentando e o piso degradando. Chegados às pedreiras foi altura de contemplar a subida que nos levaria até à varanda sobre o Atlântico. Uma subida digna desse nome, ou não apresentasse ele uma inclinação constante de 25% durante 350 metros. A subida é dura, mas quando se chega à varanda a vista que se apresenta pela frente é qualquer coisa de inesquecível, tendo em conta que estamos a 300 metros sobre o nível do mar, e ele a nossos pés.
A varanda foi o local escolhido para a foto de grupo. Tirada a foto da praxe continuámos a contornar a pedreira até entrarmos num single retorcido em que éramos obrigados constantemente a mudar de direcção e a desviarmo-nos dos ramos dos arbustos. Depois de efectuado o single seguimos novamente em direcção às Terras de Risco, abortando o plano inicial de irmos até Sesimbra para descer o single do Castelo devido ao adiantado da hora. Chegados novamente às Terras de Risco foi altura de apanharmos o estradão que liga a aldeia das Pedreiras e Casais da Serra, em que se aproveitou para rolar em bom ritmo.
Já em Casais da Serra apanhámos mais uma vez o estradão que nos leva até ao parque de campismo do Barreiro, o qual não chegámos a encontrar pois deixámo-lo um pouco antes para visitarmos o single do Chico das Saias. Fazê-lo é sempre uma experiência emocionante pois obriga a um sobe e desce constante no meio da vegetação. Finalizado o single seguimos em direcção ao cruzamento dos picheleiros, a partir do qual seguimos para o Alto da Madalena tendo como objectivo chegar novamente a Vila Nogueira. O problema é que estávamos num vale e Vila Nogueira ficava lá em cima, mas lá em cima mesmo. As forças a escassear e o cansaço já começavam a fazer das suas, mas estávamos quase no fim, era só mais um esforço. Vencida a subida restava-nos alguns metros para chegar ao fim do passeio, não sem antes desfrutarmos de mais um single que nos introduziu directamente dentro da “civilização”.
Acabámos o passeio com 35 km’s feitos e um acumulado positivo de 830 metros. Depois de arrumadas as bikes e como estávamos em terras da Tortas não podíamos de lá sair sem as provar. E assim se passou mais uma bela manhã, cheia de diversão, na companhia de pessoal amigo.
Estiveram presentes no passeio a Ana, Ramiro, Joaquim, Jorge, Paulo, Pedro, Bruno e mais um amigo do qual lamentavelmente não me recordo do nome. A ele as minhas desculpas.

Mais fotos em http://fotos.sapo.pt/paulo_mpm

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Festival Bike 2008

Mais um ano, Santarem vai receber novamente o certame da feira de novidades das bicicletas. Como já nos habitou de ano para ano, as novidades e qualidade do espaço estão melhores. Este ano realiza-se de 7 a 9 de Novembro no centro de exposições de Santarém, com bilhetes que vão dos 5euros de entrada para um dia e 8euros para os três dias. A acrescentar à feira das novidades vai se contar com a habitual maratona de BTT de Santarem realizada no domingo, como também Duatlo, passeio de cicloturismo e as exibições de Dirt, Trial e BMX pelos melhores praticantes portugueses.

Como já é de esperar o M.P.M. vai lá estar, depois segue se um pequeno resumo do Festibike deste ano.

http://www.cnema.pt/calendario_apresentacao.php?aID=2511


Cumps.

Bruno Atalaia

terça-feira, 14 de outubro de 2008

4º Maratona BTT Credito Agricola Messines 2008 80km

No dia 11 de Outubro realizou-se mais uma maratona organizada pelo extremosul, Messines foi mais uma vez o local da partida desta maratona com 3 nives de dificuldade, mini maratona, meia maratona e maratona. O Team M.P.M. esteve presente mais uma vez nos 80km com cerca de 1100m de acumolado. Revelou se uma maratona com uma dificuldade elevada devido à chuva que se fez sentir várias horas antes da maratona até ao seu inicio, 9h da manha S. Pedro deu o toque da partida ao fazer parar a chuva. Não existia 1 metro quadrado neste percurso sem lama, ainda assim era relativamente rolante, a quebrar isto apareceram duas subidas de vários quilometros, uma com piso muito pesado devido à lama, o que provocou um grande desgaste. Ainda assim as prestações não foram más dado as condições gerais da prova e as nossas condições fisicas. É sem duvida um evento a repetir, um dos melhores em Portugal, com uma organização excelente que se esforçou ao maximo para que tudo estivesse no seu melhor.. e teve!
Fica agora uma foto de uma das bicicletas que diz tudo..

Classificações

Dorsal 131 Posição 29º Paulo J. B. Santos 4:11:21
Dorsal 471 Posição 37º Bruno Atalaia 4:16:28
Dorsal 123 Posição 45º Pedro Cabrito 4:25:23


Cumps.

M.P.M. Team


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

II Maratona de Évora 5 de Outubro de 2008 100km

Mais uma maratona, mais um membro do team M.P.M. presente. Desta vez foi o Paulo que viajou solitario até Évora para mais um desafio, feedback da maratona para breve pelo proprio Paulo, para já a classificação e o link da geral.

http://www.gdsantoantonio.com/maratona2008/

Dorsal 425 posição 25º Paulo J. B. Santos 5:37:19

Para o fim de semana que vem o Movimento M.P.M. é outro..


Cumps.


Bruno Atalaia

sábado, 27 de setembro de 2008

4ª Maratona BTT CA Messines'08 - S.B.Messines - 11 Outubro 2008 80km


Mais uma maratona aconselhada pelo team M.P.M. que como é obvio mais um ano vai contar com a nossa presença. Inscrições através do site http://www.extremosul.net/ até dia 30 de Setembro.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

1ª Maratona "Rota Sopa da Pedra" Almeirim 80km 21 de Setembro 2008

Mais uma maratona mais uma partecipação do team M.P.M., desta vez foi em Almeirim situado a poucos quilometros de Santarem.
O dia nasceu um pouco humido e ameaçar se chuvoso com algumas pingas que cairam durante a viagem, mas revelou se bastante bom com a comparencia de sol moderado.
O percurso era bastante acessivel com um total de 79.92km, com uma ascensão de cerca de 950metros, quase sempre em estradões muito rolantes, piso em optimas condições.
É de salientar para primeira edição correu tudo muito bem para os cerca de 600 atletas que estiveram presentes para todos os niveis de 25, 40 e 80km. Precurso bem marcado, com dois abastecimentos, o ultimo um pouco tardio mas aceitavel. Secretariado e simpatia dos organizadores convidam a uma proxima partecipação. O almoço não foi dos melhores, mas estava bastanta boa a sandes de porco assado e a sopa da pedra.
Já estao desponiveis as fotos em www.fotodesporto.com onde é possivel fazer uma pesquisa avançada por dorsal (novidade), neste caso os dorsais dos membros M.P.M. são: Paulo Santos 509, Bruno Atalaia 510 e Pedro Cabrito 511.
Espera se agora com brevidade os tempos e posições das classificações gerais a aparecerem no site da organização.


Cumps.

M.P.M. Team

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Mais um apoio ao Projecto M.P.M.

Como já temos vindo a afirmar, apoios de identidades ligadas, ou não, ao BTT é o que se pretende e precisa para ajudar a levar em diante este projecto.
Como tal, é de salientar um novo apoio, Rui Pereira da rpatelier.com, que irá cuidar da imagem do blog e de futuros equipamentos (para breve).

O M.P.M. Team vem, deste modo, agradecer mais um patrocínio.

Fica (ver em baixo) o novo logótipo da equipa que será usado já a partir da próxima época.




Cumps.

M.P.M. Team

Estatisticas Setúbal a Santiago de Compostela

Estatisticas globais da travessia foram muito positivas, ficam aqui os dados:

-704.1km para percorrer as 8 etapas de Setubal a Santiago de Compostela
-752.3km percorridos no total em deslocações locais e no regresso a Setubal
-mais de 3872minutos de viagem ao longo das etapas dos 704.1km percorridos
-mais de 2546minutos a pedalar dentro dos 3872minutos de viagem
-mais de 7759metros de altimetria ao longo das 8 etapas

Podiamos tentar contabilizar os kg de massa e pizza que comemos e os litros de água e coca cola que bebemos mas concerteza seria impossivel.



Cumps.

M.P.M. Team

Conclusão do rescaldo Setúbal a Santiago de Compostela

2ª etapa - 04/08/08 Azambuja a Tomar

Dados da etapa:
Tempo total 8:38:12
Tempo total a andar 5:40:36
Media de Vel. a andar 17.66
Total de Km percorridos 100.59
Total de acumolado 466m

Depois da noite dormida no salão dos Bombeiros Voluntários da Azambuja, deixámos as instalações por volta das 8h, sendo os últimos a abandonar o local. Despedimo-nos do grupo de três espanhóis que seguiam para Fátima, e seguimos caminho rumo a Santarém ao longo da estrada da Vala Real. O percurso foi bastante interessante e ao longo do qual se pôde ver muitas cearas de tomate, plantações de girassol e milho.

Em Valada aproveitámos para tirar umas fotos e apreciar a paisagem, muito bonita por sinal com o Tejo como pano de fundo.

A chegada a Santarém foi a primeira prova de fogo. Com perto de 35km percorridos apanhamos a primeira subida do dia digna desse nome. Aproveitamos e fomos até às Portas do Sol apreciar a paisagem e recuperar forças com umas belas sandes de queijo. De barriga e vistas cheias fomos até ao Governo Civil de Santarém onde obtivemos um carimbo para a credencial. Diga-se que as pessoas que nos receberam foram de uma simpatia sem igual.

Era hora de nos pormos novamente a caminho e eis que somos brindados com um single-track espectacular junto às muralhas exteriores da “Porta do Sol”, no meio de uma densa vegetação. Com a adrenalina em alta seguimos em direcção do Vale de Santarém por onde seguimos durante muitos quilómetros por entre vinhas e cearas de milho, onde aproveitámos para refrescar-mo-nos com os muitos chuveiros de rega que não só regavam o milho como regavam a estrada. O calor a isso obrigava.

Chegados à Golegã foi altura de pararmos numa esplanada para beber umas coca-colas e comer uns gelados para refrescar o corpo e a mente. Depois aproveitámos e fomos obter o carimbo para a credencial junto dos Bombeiros Voluntários da Golegã.

Arrancámos da Golegã com continuação do mesmo tipo de terreno que vínhamos encontrando desde praticamente o início deste segundo dia. A cerca de 20km do fim da etapa começaram a aparecer as primeiras subidas dignas desse nome em “off-road”. Depois de vencidas várias picadas chegamos a uma em que a progressão em cima da bike era praticamente impossível. Mesmo a empurrá-las a tarefa mostrou-se muito árdua devido à muita pedra solta existente no local e à elevada inclinação da subida.

Depois de vencido esse desafio o resto do percurso até Tomar foi relativamente fácil, exceptuando o imenso calor que se fazia sentir ao longo do trilho que ladeava a linha de caminhos de ferro.

A chegada a Tomar foi um alívio. Chegados aos Bombeiros Municipais de Tomar decidimos despachar pelo correio algumas coisas dispensáveis que carregávamos nas mochilas e alforges. Ao todo foram perto de 4kg de material que foi ter a Setúbal via CTT.

Para terminar o dia nada melhor que mais um furo e novamente na bike do Bruno, desta vez na roda de trás.

Mais uma vez foi uma aventura para encontrar-mos um lugar para jantar.

3ª etapa - 05/08/08 Tomar a Coimbra

Dados da etapa:
Tempo total 9:04:02
Tempo total a andar 5:55:14
Media de Vel. a andar 16.18
Total de Km percorridos 96.32
Total de acumolado 1493m

Hoje decidimos sair mais cedo a fim de evitar o calor. O dia amanheceu fresco e nada melhor para aquecer que umas subiditas. Assim que deixamos o alcatrão foi um regalo para olhos as belas paisagens que a memória podia captar. A certa altura o “track” gravado no GPS leva-nos para um caminho completamente fechado pela vegetação e com uma grande inclinação. Demoramos perto de 30 minutos para chegarmos ao topo a lutar contra as silvas que nos impediam de progredir. Chegados ao topo foi altura de curtir a descida. Foi espectacular.

Chegámos a Alvaiázere por volta das 10h30m onde angariamos mais um carimbo na Junta de Freguesia local. Com o carimbo na credencial aproveitámos para tomar o segundo pequeno almoço. O dia mantinha-se fresco, o que sabia muito bem.

Saídos de Alvaiázere o percurso torna-se num sobe e desce constante alternando parte técnicas com outras mais acessíveis. Por volta das 12h30m estávamos a chegar a Ansião onde carimbámos uma vez mais a credencial e aproveitámos para comer uma peça de fruta. A saída de Ansião foi mais do mesmo do percurso desta etapa. Subidas e mais subidas, algumas delas bem puxadas. Voltamos a curtir as descidas, principalmente a que nos levou até junto das ruínas de Conimbriga onde fizemos mais uma paragem estratégica para mais um gelado.

Partimos das ruínas e toca a subir uma vez mais até ao alto de Santa Clara. Pouco tempo depois começamos a descer e sensivelmente a meio da descida paramos para apreciar a vista, pois tínhamos o Mondego e a cidade de Coimbra a nossos pés. Continuamos a descer e quando demos por nós estávamos já no tabuleiro da ponte que liga as duas margens do Mondego. Chegados a Coimbra seguimos através do muito agradável jardim situado à beira do rio em direcção aos Bombeiros Sapadores de Coimbra, onde ficamos alojados com direito a uma camarata só para nós. Acreditem que passar uma noite numa cama acabada de fazer é muito bom.

Esta foi a etapa mais dura até ao momento mas também a mais bonita em termos de paisagem e caminhos.

4ª etapa - 06/08/08 Coimbra a Oliveira de Azemeis

Dados da etapa:
Tempo total 8:03:06
Tempo total a andar 5:41:10
Media de Vel. a andar 16.13
Total de Km percorridos 92.47
Total de acumolado 942m

A etapa começou muito fresca, quase a ameaçar chover. O início coincidiu com a parte final do dia anterior, ou seja, desde os Bombeiros Sapadores de Coimbra até à saída da pote de Santa Clara. A partir daí seguimos pela estrada paralela ao rio e à linha férrea.

Com Coimbra a ficar cada vez mais para trás lá fomos seguindo em direcção à Mealhada utilizando muitas estradas secundárias e alguns caminhos florestais e agrícolas. Chegados à Mealhada fomos até à Câmara Municipal colocar mais um carimbo na credencial e aproveitamos para fazer uma paragem no florido jardim para tomarmos um segundo pequeno-almoço.

Depois do pequeno-almoço tomado seguimos até Águeda maioritariamente por alcatrão sendo uma parte do pecurso com pouco interesse. Chegados a Águeda aproveitámos para almoçar numa esplanada junto ao Rio Vouga. Findo o almoço fomos visitar a Câmara Municipal para mais um carimbo.

Saímos de Águeda e continuamos por alcatrão durante mais uns quilómetros até que entramos no que supostamente seria um caminho florestal no meio de um eucaliptal, mas que mais se assemelhava a um campo de batalha devido às obras de alargamento que estavam a decorrer e que deixou o piso muito traiçoeiro e extremamente poeirento.

Passado pouco tempo estávamos a entrar em Albergaria-A-Velha onde recolhemos mais um carimbo nas instalações da Câmara Municipal. Saímos de Albergaria-A-Velha para a última parte da etapa, que nos levou até à cidade de Oliveira de Azeméis. Durante esta parte do percurso apanhámos um estradão florestal com muitos quilómetros quase sempre a descer e que se mostrou bastante divertido de fazer por ser bastante rápido e com mudanças de direcção constantes. Terminado o estradão estávamos em Albergaria-a-Nova.

De Albergaria-A-Nova até Oliveira de Azeméis foi quase sempre a subir com a inclinação a aumentar gradualmente à medida que os quilómetros para Oliveira de Azeméis iam diminuindo. Chegados a Oliveira de Azeméis dirigimo-nos até aos Bombeiros Voluntários onde ficámos instalados e que nos receberam muito bem. Tivemos como companhia no salão onde dormimos um grupo de caminhantes que iam para Fátima.

5ª etapa - 07/08/08 Oliveira de Azemeis a S. Pedro de Rates

Dados da etapa:
Tempo total 9:20:12
Tempo total a andar 6:17:59
Media de Vel. a andar 16.21
Total de Km percorridos 102.78
Total de acumolado 1342m


Deixamos as instalações dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis por volta das 7h30m com uma manhã muito envergonhada, com o céu cinzento e a temperatura muito baixa. Com o tempo nestas condições nada melhor que começar o dia a descer para a localidade de Salgueiro, onde chegamos completamente regelados. A partir desta localidade e até chegarmos a S. João da Madeira foi um sobe e desce constante com passagens por ruas em calçada romana muito bem cuidadas e onde as rampas obrigavam a andamentos muito baixos.

Saímos de S. João da Madeira e seguimos até Grijó por um percurso também aqui composto por muito alcatrão com curtas passagens por terra batida só para desenjoar. Chegados a Grijó fomos até à Junta de Freguesia carimbar a credencial. O local onde o edíficio da Junta se encontra é muito apelativo, tendo como vizinho o imponente mosteiro de Grijó. Ainda antes de deixarmos os largo do mosteiro para trás aproveitámos para repor as energias.

Do Grijó seguimos até ao Porto num “piscar de olhos”. Aproveitámos para tirar uns bonecos à zona da Ribeira. Após a sessão fotográfica fomos à Sé para mais um carimbo. A partir daqui a etapa que era das mais curtas tornou-se numa das mais longas. Não sei porque razão deixei de me guiar pelo GPS e passei a seguir as setas amarelas. Até aqui nada de novo. O problema era que as setas que estávamos a seguir eram as do caminho do interior, que passa por Braga, e nós tínhamos por objectivo ir para S. Pedro de Rates, onde ficaríamos alojados no albergue local.

Ora, voltando ao engano, os caminhos eram espectaculares para quem os fazia de bicicleta, com muitas zonas em calçada romana ladeadas por muros de xisto para depois dar lugar a caminhos florestais também eles ladeados pelo mesmo tipo de muros. O problema foi termos chegado a um ponto em que a marcação do caminho era praticamente inexistente. Após algumas opções de caminho por tentativa e erro, lá demos com o percurso certo e voltamos a encontrar as setas amarelas novamente.

Seguindo as setas chegamos à localidade de Lousado. Aqui tomámos a decisão de seguirmos pela estrada que liga a Trofa a Vila do Conde. Na localidade de Vilarinho entrámos novamente no percurso pretendido. O percurso até S. Pedro de Rates foi um misto de alcatrão e caminhos rurais de enorme beleza cénica.

Chegados a S. Pedro de Rates dirigimo-nos ao albergue, o primeiro onde iríamos pernoitar. Esta albergue carrega um peso histórico extraordinário. É um edifício antigo, típico da região, que foi totalmente recuperado e que oferece todas as condições a quem procura um lugar onde passar uma noite descansada.

Devido ao erro à saída do Porto, esta etapa que seria a mais curta, tornou-se na mais longa, mas valeu a pena o erro pelas fantásticas paisagens e caminhos para quem os faz de bike, pelo cocktail de zonas técnicas e descidas alucinantes.

6ª etapa - 08/08/08 S. Pedro de Rates a Valença

Dados da etapa:
Tempo total 9:46:22
Tempo total a andar 5:42:43
Media de Vel. a andar 14.61
Total de Km percorridos 86.59
Total de acumolado 1321m


Saímos do albergue de S. Pedro de Rates perto das 8h e começamos logo a subir para aquecer. Dirigimo-nos a Barcelos por caminhos rurais e algum (pouco) alcatrão. O cheiro que se sentia no ar a esta hora da manhã era muito agradável, e que me fez recordar as férias de natal que passava na casa dos meus avós. A beleza dos caminhos era impressionante.

Chegamos a Barcelos num ápice e dirigimo-nos ao edíficio da Câmara Municipal, com uma estética muito agradável e uma decoração interior muito colorida, não sem antes ter tirado umas fotos ao Rio Cávado. Depois de obtido o carimbo percorremos as ruas de Barcelos, pelas quais havia uma exposição de Galos de Barcelos com decorações efectuadas por vários artistas plásticos, o que deu um colorido especial.

De Barcelos seguimos para Balugães quase sempre por caminhos rurais, ladeados por grandes extensões de cearas de milho e de vinhedos. Pouco antes de chegarmos a Balugães passamos por uma lagoa de água cristalina que convidava muito a uma pausa para um banho. Lá encontrámos um grupo de peregrinos italianos que estavam a fazer o Caminho Português a pé. Quando deixámos a lagoa, veio ao nosso encontro um habitante local que soube da presença de peregrinos junto da lagoa e que queria tirar umas fotografias aos peregrinos. Depois da sessão fotográfica improvisada seguimos para Balugães onde fomos tomar o pequeno-almoço numa taberna local. Com a barriga cheia continuámos o caminho que passava literalmente pelos quintais dos habitantes locais e que nos incentivavam a seguir o “Caminho” sempre com um sorriso nos lábios. A 2km de Ponte de Lima encontrámos um vendedor ambulante a vender fruta. Aproveitámos e compramos umas maçãs e umas peras que eram uma delícia.

A passagem por ponte de Lima foi fugaz. Tirámos umas fotos e seguimos caminho. Pouco tempo depois de sairmos de Ponte de Lima entramos num trilho que seguia ao longo de uma ribeira em que a progressão era dificultada pelo avanço das silvas que jé cobrem uma grande parte do trilho. A vista é fantástica mas a progressão difícil.

Junto à localidade de Regatal Costa voltamos a encontrar uma lagoa e desta vez não perdoamos e fomos mesmo ao banho. Uma água cristalina e muuuuiiiiitttttoooooo fria. Dar o mergulho foi um acto de coragem, pois a cada passo que dávamos a parte do corpo em contacto com a água gelava quase instantaneamente.

Depois de dado o primeiro mergulho a vontade de continuar era enorme mas, esperava-nos ainda a pior parte do percurso. A “famosa” subida à Cruz dos Mortos na Serra da Labruja. A parte inicial já se mostrava complicada com uma inclinação de respeito e muita pedra solta a ajudar à festa, mas sempre ciclável, até que chegamos à afamada subida. A progressão em cima da bicicleta era impossível e mesmo a pé a tarefa não se mostrava fácil. Foi uma subida desgastante para os três elementos. O Bruno e o Pedro alternavam entre levar a bike às costas e a empurrá-la encosta acima. Eu (Paulo) tive que empurrá-la sempre pois os alforges não permitiam que a levasse de outra forma.

Chegados ao fim da subida foi altura de apreciar a paisagem e tirar umas fotos. A partir daqui e até Valença o percurso foi bastante rápido com descidas algo perigosas devido ao declive acentuado e à quantidade de cascalho que cobria a descida.

Chegados a Valença dirigimo-nos ao albergue de S. Teotóneo e ficamos surpreendidos com o que vimos. Um edifício novo com todas as comodidades que se possam pensar e muito acolhedor. Assim como a simpatia de quem nos recebeu. Depois de já estarmos instalados chegou um grupo de 16 escuteiros italianos, o que foi suficiente para o albergue se tornar numa grande confusão.


7ª etapa - 09/08/08 Valença a Padrón

Dados da etapa:
Tempo total 9:20:27
Tempo total a andar 6:21:31
Media de Vel. a andar 15.76
Total de Km percorridos 100.86
Total de acumolado 1231m


Saímos de Valença às 6h45m com muito frio e céu encoberto que mais parecia que estávamos em pleno Inverno. Poucos minutos depois já estávamos a atravessar a ponte que liga as duas margens do Rio Minho, ou seja, que liga Portugal e Espanha. As primeiras fotos em solo espanhol foram tiradas junto ao marco do Caminho Português, o qual indicava que estávamos a 115,454km do nosso objectivo.

Ao chegarmos aos primeiros caminhos fora de estrada encontrámos um aviso a ter muito em conta, principalmente para os peregrinos a pé. Estávamos em terrenos habitados por cobras venenosas, mais propriamente Víboras (que também existem do lado de cá da fronteira).

Seguiu-se a zona industrial de Porriño. Em todo o percurso foi a parte mais desinteressante visto tratar-se de uma longa recta com fábricas e mais fábricas. Passada esta parte chegamos a Porriño por volta das 9h onde aproveitámos para tirar umas fotos.

Entre Porriño e Redondela o percurso foi maioritariamente em asfalto. Em Redondela tentámos obter um carimbo no albergue mas sem efeito. O albergue só abria às 13h e não podíamos ficar 2h30m parados. Então resolvemos seguir caminho até Pontesampaio. Esta parte do caminho valeu a pena principalmente pela fantástica vista sobre a Ria de Vigo. Não há palavras nem fotografias que descrevam como deve ser o que nós observámos e retivemos na memória.

Antes de chegarmos a Pontesampaio encontrámos uma senhora de espírito jovem apesar da idade já ser considerável. Estivemos uns minutos à conversa com ela. Contou-nos que já tinha feito o caminho até Santiago algumas vezes e deu-nos informações aobre alguns locais e dificuldades que íamos encontrar. Houve uma palavra que a senhora disse e que nos deixou alerta. Deixámos a simpática senhora e lá nos pusemos a caminho. Poucos minutos depois já tínhamos atravessado Pontesampaio.

Com Pontesampaio para trás seguimos por alcatrão até atravessarmos a ponte sobre o Rio Ulló. A partir daqui foi sempre a subir. De início sem problemas de maior, mas passado pouco tempo veio-nos à memória a imagem da subida à Cruz dos Mortos na Serra da Labruja em que tivemos que empurrar as bikes rocha acima. Estávamos a passar novamente pelo mesmo, mas numa extensão mais curta. De repente lembrei-me do que a simpática senhora que tínhamos encontrado nos disse: «Vocês têm de carregar com a bicicleta a pé naquele “Montito”». Pois este era o “Montito” a que a jovem se referia. Durante esta parte da subida o Bruno tentou mostrar como é que se subia em cima da bike mas, morreu na praia com um meio OTB, e para mais tarde recordar o momento ficou registado em vídeo. Acabada a subida seguimos durante muito tempo rodeados de cearas de milho que faziam realçar ainda mais o verde dos campos.

Quando chegámos a Pontevedra somos recebidos por um festival de folclore com as ruas cheias de pessoas com os trajes tradicionais a emprestarem um vasto colorido à já de si colorida cidade de Pontevedra. Foi um regalo para os olhos.

Deixamos pontevedra para trás através da bela ponte medieval. Poucos quilómetros depois entramos em mais uma zona muito bonita. Um caminho que era constantemente atravessado por pequenos fios de água de várias nascentes situadas do nosso lado direito e que convergiam para o pequeno ribeiro à nossa esquerda. Depois foi um alternar entre estradas de asfalto e terra batida, mas em qualquer dos casos o verde era a cor dominante.

Quando demos por nós estávamos em Caldas de Reis. Aproveitamos e fizemos uma paragem junto ao posto da polícia local onde obtivemos mais um carimbo para a credencial e apreciar a vista sobre as quedas de água do Rio Umia.

Deixamos Caldas de Reis para trás e já só nos faltavam cerca de 15km até Padrón. E que 15km fantásticos. De início sempre a ganhar altitude embora suavemente até que chegámos à altura de descer. E que descida. E que vistas. Simplesmente fabuloso. A descida consistia num caminho razoavelmente largo em gravilha com um encadeado de curvas muito interessante e com os regos criados para escoar as águas das chuvas a “obrigar” a saltá-los. A paisagem era a de um vale profundo de floresta densa o que proporcionou uma frescura imensa. No fim da descida fizemos uma pausa para podermos absorver na memória tudo o que tínhamos visto e passado. E tempo para mais umas fotos.

Até Padrón foi um tiro. Em pouco tempo estávamos junto ao albergue, mas já era tarde demais para lá podermos ficar. Estava completamente lotado. Como alternativa havia o pavilhão polidesportivo local e foi lá que passámos a noite juntamente com mais uns quantos peregrinos tanto de bicicleta com a pé.

8ª etapa - 10/08/08 Padrón a Santiago de Compostela

Dados da etapa:
Tempo total 1:42:31
Tempo total a andar 1:36:26
Media de Vel. a andar 15.79
Total de Km percorridos 25.46
Total de acumolado 486m

Saímos de Padrón às 7h (espanholas) e para não variar, o frio era mais que muito e ameaçava chover a qualquer momento. Felizmente ficou-se só por uma pingas para abençoar o que restava do caminho. De início desenrolou-se em alcatrão e apreciamos as serras “cortadas” a meio pelas nuvens.

Até aos 10km o caminho foi sempre plano. A partir daí foi quase sempre a subir embora a inclinação não fosse muita. Cruzámos com muitos grupos de peregrinos, alguns deles portugueses, o que permitiu “desenferrujar” a língua.

Depois de 18km percorridos estávamos em Milladoiro e já se avistava Santiago de Compostela. Entre nós e Santiago havia um enorme vale. A chegada não iria ser pêra doce. Começamos a descer, primeiro em alcatrão e depois em terra batida e para finalizar um espectacular single-track que só dava vontade de repetir. Ora, agora era sempre a subir por alcatrão até Santiago e depois até à Plaza del Obradoiro.

Quando entramos nas ruelas de Santiago não foi necessário prestar atenção às setas e ao GPS. Bastava ver as pessoas, todas convergiam para o mesmo local, tal como um carreiro de formigas a caminho da colónia.

A chegada à Plaza del Obradoiro foi indescrítivel. Primeiro um arrepio na espinha perante a imponência da catedral e a quantidade de pessoas que lá estavam, entre elas muitos portugueses, os quais saudei com um vigoroso “BOM DIA”. Depois foi a sensação de dever cumprido.

Enquanto estávamos na praça chega um enorme grupo de peregrinos (perto de 50) que tinham feito o Caminho Francês e que entrou na Plaza del Obradoiro a cantar e acompanhados pelo soar dos tambores. Novamente voltei a ser invadido por um arrepio na espinha. Fiquei fascinado com o que estava a observar. Entraram na praça e formaram um círculo e por lá continuaram durante longos minutos a tocar, cantar e dançar. Muito bonito. Não tenho outras palavras para descrever o momento.

Tiradas as fotos da praxe, o Pedro e o Bruno foram tratar da Compostela e eu fiquei a tomar conta das bicicletas. Poucos minutos depois chega o Bruno para me ajudar a levar as montadas devido à quantidade de pessoas que já se encontravam na fila para a Oficina do Peregrino. Estivemos perto de duas horas na fila e finalmente temos a Compostela em nosso poder.

O Regresso

Com o tempo “perdido” na obtenção da Compostela no oficina do Peregrino perdemos a oportunidade de chegar a Lisboa perto da meia-noite. Agora restava-nos uma longa espera. Apanhámos o comboio para Vigo e por lá almoçámos e demos umas voltas para conhecer um pouco a cidade.

Apanhámos o comboio de Vigo para o Porto às 19h45m. Foi pena parte desta viagem ter sido feita já de noite porque a linha férrea passa por locais muito belos. Chegámos ao Porto perto das 22h e tínhamos muito que esperar. O comboio que nos levaria até Lisboa só partia perto da 1h30m. Assim, aproveitámos para “jantar” e para começar a colocar as memórias desta travessia no papel.

Era 1h e eis que chega o nosso comboio. Toca a dirirmo-nos a ele e arrumar as bicicletas em condições. Arranjar estava complicado. A esta hora o pessoal instala-se de qualquer maneira. A viagem foi feita a “fazer contas de cabeça”.

Chegámos a Lisboa pouco faltava para as 6h. Saímos de Stª Apolónia e fomos directos ao Terreiro do Paço onde fomos apanhar o barco para o Barreiro. No Barreiro tirámos a última foto de grupo, pois o Pedro ficava logo por lá. Eu e o Bruno ainda tínhamos que seguir até Setúbal. Despedimo-nos do Pedro e lá seguimos em direcção a Setúbal. Durante o caminho ainda apanhámos umas gotas pelo caminho para refrescar as ideias. Pouco mais de uma hora depois de sairmos do Barreiro estávamos em Setúbal. Seguimos cada um para seu lado e com a sensação de dever cumprido.

PARA O ANO HÁ MAIS.

Cumps.

M.P.M. Team

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Galeria Setubal a Santiago de Compostela

São muitas as fotos tiradas ao longo desta travessia, aqui estão parte delas, muitas mais virão ao longo do rescaldo..


Rescaldo Setúbal a Santiago de Compostela

Antes de mais pedimos desculpa pela demora na actualização do blog relativamente à viagem que foi concluida com sucesso e sem qualquer precalço com fim no destino programado no dia 10 de Agosto, como já era de esperar logo à chegada a casa os membros m.p.m. foram empurrados para dentros das viaturas com destino incerto tendo em vista uns dias de descanso.

Será impossivel descrever todos estes dias com a mesma intensidade que eles passaram por nós, a cada km e a cada hora que passava eram recordações que iriam ficar para sempre guardadas conosco. Para nós foi a primeira grande travessia, já pedalamos juntos já vai alguns anos, já muitos km feitos por este país fora de norte a sul em maratonas e passeios, mas nada igual a isto, nem em dificuldade nem em extensão.

1ª etapa - 03/08/08 Setúbal a Azambuja

Dados da etapa:
Tempo total 8:39:52
Tempo total a andar 5:13:26
Media de Vel. a andar 18.81
Total de Km percorridos 99.03
Total de acumolado 478m


Para primeira etapa foi muito rolante, o que até foi positivo. O início desta primeira etapa teve lugar na Praça do Bocage junto à Igreja Matriz. A partida foi às 8h em direcção à esquadra da PSP com vista a obtermos o primeiro carimbo para as credenciais.

Deixamos Setúbal e rumamos em direcção a Palmela, onde já se encontrava muito pessoal para iniciarem as suas voltas domingueiras pela maravilhosa Serra Mãe. Seguiu-se a Quinta do Anjo, Stº António da Charneca e Barreiro, onde viríamos a obter o segundo carimbo do dia.

No Barreiro apanhámos o barco para o Terreiro do Paço de onde partimos para a Sé para mais um carimbo. Depois de carimbada a credencial dirigimo-nos para o Parque das Nações, onde aproveitámos para comer algo .

Depois da barriga cheia foi altura de retomarmos o caminho. O calor já se fazia sentir, e bem, quando chegámsos à Várzea de Loures. Foi uma agradável surpresa esta parte do percurso e foi onde nos apercebemos das primeiras marcações tanto do caminho para Fátima (setas azuis) como do caminho para Santiago (setas amarelas). Nesta parte do percurso encontrámos as primeiras peregrinas, duas jovens espanholas que se dirigiam para Fátima.

Passados os primeiros trilhos encontramo-nos no Forte da Casa onde aproveitámos para fazer uma paragem e comer um gelado. Quando nos preparávamos para arrancar, eis que surge o primeiro contratempo. Um furo na roda da frente da bicicleta do Bruno.

Reparado o furo seguimos viagem até Alverca, onde encontramos três espanhóis que estavam a cumprir a hora da “siesta”. Estes mesmos espanhóis voltamos a encontrá-los no quartel dos Bombeiros Voluntários da Azambuja. Deixámos Alverca e rumámos a Vila Franca de Xira onde se estava muito bem no fresco jardim à beira Tejo. Seguiu-se Castanheira do Ribatejo, Carregado e finalmente Azambuja.

Pernoitámos nos Bombeiros Voluntários que nos receberam muito bem. Entretanto, enquanto tomávamos banho surgiu um grupo de 10 escuteiros italianos que iam para Fátima. O dia não terminou sem antes andarmos às voltas para encontrar um restaurante para jantar.



Cumps.

M.P.M. Team

sábado, 2 de agosto de 2008

Preparativos para o Caminho de Santiago

Já há algum tempo que os preparativos tiveram inicio, mas só hoje é que tudo é preparado ao promenor: nada pode faltar! Para poupar peso e espaço, a seguinte lista irá ser dividida pelos três membros de modo a facilitar os longos km's que teremos, diariamente, que enfrentar:


bike:
2 camaras de ar
dropout
kit ferramentas
remendos e cola e lixa
bomba de ar
oleo de verão
pilhas
fita adesiva
2m de bicha
2 cabos de mudança
10 terminais intermedios
2 terminais de cabo de mudança
elo rapido
chave de raios
massa
raios

pessoal:
mochila com capacidade de 30litros
corda
10 molas
detergente
shampoo
toalha ultraligth
chinelos
calções
polo m.p.m.
saco ultralight lençol sarco
almofada ultraligth
protector solar
pastilhas de magnesio
2 boxeres
documentos: BI, AM, MB, dinheiro
telemovel e carregador
oculos de sol
fichas de registo
canivete
isqueiro
garfo, colher e faca

caminho:
2 calçoes almofadados
3 jerseys
4 pares de meias
1 Bidon
4 caixas de barras de 6
capacete
oculos c/ lentes (varias)
luvas
sapatos
pulsometro
GPS

Será, eventualmente, acrescentada alguma coisa que nos esteja a escapar.


Cumps.

Bruno Atalaia

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Patrocinadores

Nos dias de hoje, praticar desporto, mesmo como simples hobbie acarreta alguns encargos. Encargos estes que vão aumentando consoante o nível de preparação e competição que se vai atingindo.
Evoluir vai-se tornando dificil sem apoios, principalmente quando se pretende dar seguimento a um projecto como o M.P.M.

Dito isto, aproveitamos para mencionar e agradecer aos nossos dois principais patrocionadores. São eles:

Mário Soares da Bike Zone de Setúbal, que nos tem apoiado ao longo desta epóca para a participação em inúmeros eventos e competições;
E ainda a Marca Maximize no que toca essencialmente a nutrição.

Estamos sempre abertos a novas propostas e esperamos para breve novos apoios de marcas e identidades relacionadas com o BTT e não só.

Cumps.

Bruno Atalaia

M.P.M. Team pelos caminhos de Santiago

A ideia de fazer uma travessia em autonomia total pelos caminhos de Santiago já dura desde 2004 (altura em que regressei às lides bttistícas). Ao longo de todos estes anos a ideia foi ganhando forma (e eu também), foi-se obtendo informações sobre o caminho em si e aspectos relacionados com a viagem (percurso, equipamentos necessários, etc…).

Em Julho de 2007 estive quase para o fazer mas (há sempre um mas)… faltou o quase que se deveu à impossibilidade de poder ter férias nessa altura do ano. Assim, desde logo, agendei o mês de Agosto de 2008 como sendo a altura em que iria fazer o tão esperado “Caminho”, desse por onde desse.

Desde bem cedo as férias foram programadas por forma a não haver surpresas. Em Março de 2008, enquanto esperávamos por uma mesa vaga para o primeiro jantar do “MPM Team”, lancei o desafio aos meus colegas de pedaladas, Bruno Atalaia e Pedro Cabrito. O desafio foi do agrado de ambos e desde então foi um “corre-corre” para organizar as ideias todas e passá-las à prática.

Em Maio foi altura para conciliar as férias de todos para o mesmo período de 3 a 11 de Agosto. Entretanto fui pesquisando por percursos disponíveis na net. De todos os que encontrei, o mais completo foi o de um espanhol que começou o “Caminho” em Lisboa tendo terminado no Cabo Finisterra passando como é lógico por Santiago de Compostela.

Em Junho apresentei o percurso aos dois colegas de aventura e resolvemos fazer uma alteração. Sendo os três naturais de Setúbal, decidimos que seria de lá que iríamos partir, contrariando a ideia inicial de sair de Lisboa.

Durante o mês de Julho foi altura de pedir credenciais, ver albergues disponíveis, contactar bombeiros, ou seja, tratar das burocracias para que tudo possa correr da melhor forma.

É já no próximo Domingo, dia 3, que começamos a nossa incursão pelos caminhos de Santiago, e o percurso escolhido foi o seguinte:

1º dia – Setúbal a Azambuja

2º dia – Azambuja a Tomar

3º dia – Tomar a Coimbra

4º dia – Coimbra a Oliveira de Azeméis

5º dia – Oliveira de Azeméis a S. Pedro de Rates

6º dia – S. Pedro de Rates a Valença

7º dia – Valença a Padrón

8º dia – Padrón a Santiago de Compostela

Agora é esperar que chegue a hora da partida e que tudo nos corra bem.


Cumps.

Paulo J. B. Santos

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Classificações Team M.P.M. 2008

maratona de coimbra 24 de fevereiro 2008 80km
34º 60 Bruno Atalaia 3h29:05
36º 12 Pedro Cabrito 3h30:33
50º 15 Paulo Santos 3h46:56

maratona do centro marrazes 16 Março 2008 80km
97º 311 Bruno Atalaia 4h52:17
125º 226 Paulo Santos 5h05:40

maratona de vendas novas 6 de Abril 2008 85km
16º 220 Paulo Santos 3h48:30
27º 418 Pedro Cabrito 4h09:25

maratona de coruche 27 de Abril 2008 80km
8º 30 Bruno André F.P. Atalaia 3h25.45
22º 27 Paulo B . J. Santos 3h40.48

maratona de idanha a nova zarza la mayor 11 de maio 100km
60º 230 Pedro Cabrito 6h05:00

maratona do Cartaxo 18 de Maio 2008 70km
1º 56 Bruno Atalaia 3h51:51

maratona dos chaparros santiago do cacem 25 de maio 2008
8º 61 Paulo Santos 3h22:27
13º ?? Pedro Cabrito 3h51:10

prova do circuito de xco Setubal 1 de Junho 2008
3º 28 Paulo Santos (Promoçao) 0h32:30

maratona "rota da sopa da pedra" Almeirim 21 de Setembro 2008 80km
23º 511 Pedro Cabrito 3h34:02
34º 509 Paulo Santos 3h40:23
37º 510 Bruno Atalaia 3h43:35

O que é o projecto M.P.M.?

O projecto M.P.M. foi fundado recentemente por três amigos movidos pelo gosto pelo BTT nas suas várias vertentes e principalmente maratonas.

M.P.M. ou mais propriamente "Maratonas pelo Mundo" diz muito sobre os nossos objectivos, que se focam não só nas provas nacionais como também em provas além fronteiras.

Deixamos ainda a proposta a todos os que queiram iniciar-se nesta modalidade ou já se tenham iniciado para que se juntem a nós, tentando deste modo transmitir principos fundamentais como a protecção da Natureza.