quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

MPM e Já T'Agarro às voltas pela Arrábida

Foi no dia 23 de Novembro que tivemos o prazer de receber os nossos amigo do Clube de Ciclismo e BTT Já T’Agarro da aldeia dos Foros da Branca, Concelho de Coruche.
O encontro estava marcado para as 9h no jardim junto às rotundas de Palmela, de onde seguimos para Vila Nogueira de Azeitão, o local escolhido para o início do passeio. Mas como bons anfitriões que somos, chegamos ao ponto de encontro já um pouco atrasados (Ok, 15 minutos, para quem vive a 7 km do referido jardim não é nada mau). Seguimos em direcção a Vila Nogueira onde chegámos às 9h30, e onde já andava o Pedro às voltas a fazer o aquecimento. Foi então altura de preparar as meninas para o que aí vinha.
Começámos a pedalar eram já 9h40, uma hora já algo tardia tendo em conta que tinha previsto fazermos. Assim, saímos de Vila Nogueira em direcção a Oleiros sempre por alcatrão para fazermos o aquecimento. Passado poucos minutos entrámos num estradão de terra batida que nos conduziu ao famoso single da falésia, não sem antes passarmos por alguns singles que obrigarão o pessoal a mostrar os seus dotes para descer. Entrados no single da falésia foi altura de por à prova o sangue frio necessário para se passar por um caminho com pouco mais de meio metro de largura e com gravilha tendo por companhia no nosso lado esquerdo de uma escarpa com mais de 20 metros de altura. Nesta altura o ar de diversão misturava-se com a apreensão, mas no fim todos estávamos com um sorriso de orelha a orelha.
Lá seguimos caminho e a dada altura eis que estamos novamente numa descida onde foi necessário puxar pelos galões técnicos e pela insanidade mental para a fazer. Seguimos em direcção às encostas dos Escuteiros e do parque de campismo do Barreiro, as quais nos brindavam com paisagens magníficas neste belo dia de Novembro. Daqui rumámos ao estradão que nos conduziu até Casais da Serra.
De Casais da Serra seguimos para as Terras de Risco, o que nos levou a fazer uma extensa subida pelo alcatrão, tendo por vezes por companhia a imponente Quinta de El Carmen. Chegados ao fim da subida foi tempo para tragar umas barritas. Estávamos então em Terras de Risco. Nome bem escolhido pelo enorme risco que havia de uma pedra mais aguçada rasgar os pneus. Escolhemos um dos muitos singles que existem por esta zona, single que continha zonas técnicas (com muita pedra) com zonas rápidas e que proporcionaram muita diversão e alguns contratempos. Pois foi neste single que ocorreu o único furo do passeio, em que o feliz contemplado foi o Bruno. Reparado o furo lá continuámos com a diversão tendo como objectivo e pano de fundo a ida às pedreiras.
Pelas Terras de Risco a diversidade dos pisos é muita e muda de um momento para o outro. Ora estamos a rolar num estradão a grande velocidade como de um momtento para o outro estamos num single de sobe e desce constante pejado de pedras. Depois de feito o single chegámos ao ponto simbólico que é o entroncamento onde se encontra o muro de pedras, e que significa que deste ponto até às pedreiras é sempre a subir. Se inicialmente a subida não apresenta dificuldades de maior, á medida que nos aproximava-mos das pretendidas pedreiras a inclinação ia aumentando e o piso degradando. Chegados às pedreiras foi altura de contemplar a subida que nos levaria até à varanda sobre o Atlântico. Uma subida digna desse nome, ou não apresentasse ele uma inclinação constante de 25% durante 350 metros. A subida é dura, mas quando se chega à varanda a vista que se apresenta pela frente é qualquer coisa de inesquecível, tendo em conta que estamos a 300 metros sobre o nível do mar, e ele a nossos pés.
A varanda foi o local escolhido para a foto de grupo. Tirada a foto da praxe continuámos a contornar a pedreira até entrarmos num single retorcido em que éramos obrigados constantemente a mudar de direcção e a desviarmo-nos dos ramos dos arbustos. Depois de efectuado o single seguimos novamente em direcção às Terras de Risco, abortando o plano inicial de irmos até Sesimbra para descer o single do Castelo devido ao adiantado da hora. Chegados novamente às Terras de Risco foi altura de apanharmos o estradão que liga a aldeia das Pedreiras e Casais da Serra, em que se aproveitou para rolar em bom ritmo.
Já em Casais da Serra apanhámos mais uma vez o estradão que nos leva até ao parque de campismo do Barreiro, o qual não chegámos a encontrar pois deixámo-lo um pouco antes para visitarmos o single do Chico das Saias. Fazê-lo é sempre uma experiência emocionante pois obriga a um sobe e desce constante no meio da vegetação. Finalizado o single seguimos em direcção ao cruzamento dos picheleiros, a partir do qual seguimos para o Alto da Madalena tendo como objectivo chegar novamente a Vila Nogueira. O problema é que estávamos num vale e Vila Nogueira ficava lá em cima, mas lá em cima mesmo. As forças a escassear e o cansaço já começavam a fazer das suas, mas estávamos quase no fim, era só mais um esforço. Vencida a subida restava-nos alguns metros para chegar ao fim do passeio, não sem antes desfrutarmos de mais um single que nos introduziu directamente dentro da “civilização”.
Acabámos o passeio com 35 km’s feitos e um acumulado positivo de 830 metros. Depois de arrumadas as bikes e como estávamos em terras da Tortas não podíamos de lá sair sem as provar. E assim se passou mais uma bela manhã, cheia de diversão, na companhia de pessoal amigo.
Estiveram presentes no passeio a Ana, Ramiro, Joaquim, Jorge, Paulo, Pedro, Bruno e mais um amigo do qual lamentavelmente não me recordo do nome. A ele as minhas desculpas.

Mais fotos em http://fotos.sapo.pt/paulo_mpm