segunda-feira, 31 de maio de 2010

Passeio Nocturno na "Rota das Bifanas" 2010

É já no próximo dia 10 de Julho que os nossos amigos do Grupo de BTT e Cicloturismo Já T'Agarro vão levar a cabo mais uma edição do seu passeio nocturno "Na Rota das Bifanas".
Este passeio vai percorrer os trilhos da freguesia dos Foros da Branca, passando por algumas povoações mais isoladas.


As inscrições são em http://www.jatagarro.com/ e estão abertas até ao dia 5 de Julho, dendo o valor de inscrição de 6€ (com desconto para os habitantes da freguesia).

Eu vou lá estar e vocês?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Maratona Trilhos da Charneca 2010 - Coruche

Decorreu este fim-de-semana mais uma edição da maratona Trilhos da Charneca, organizada pelo grupo Cracks do Pedal da bela Vila de Coruche.

Para não fugir ao habitual, mais uma vez o Diogo veio para uma maratona com a bicicleta ainda por afinar (faltava apertar os cabos das mudanças e respectiva afinação), além de me ter ligado já perto da meia-noite de Sábado a perguntar como é que se instalavam uns Transfil Mud Lovers.
Entretanto a hora de partida aproximava-se e tanto o Bruno como o Diogo ainda não estavam equipados. À última hora lá se foram equipar, tendo eu ficado a terminar a afinação das mudanças. Não há meio destes dois aprenderem a fazerem as coisas com pés e cabeça.

Às 9h10 dirigi-me para a linha de partida. Escusado será dizer que já tinha o pessoal todo à minha frente. Fui falando com pessoal conhecido que ia encontrando, entre eles o Gonçalo "Prigoso" Cabecinhas dos Strix e o Manuel "Padeiro" Cardoso dos Já T'Agarro.

Foi junto do Manuel que rolei os primeiros metros da maratona, nas calmas e na conversa até à entrada da primeira subida selectiva. Aí arranquei subida acima e quando chego ao topo engarrafamento, pior que o IC19 em hora de ponta, para entrar num single. Umas voltas dentro da Vila para o pessoal se dispersar era bem vinda, pois atenuava (ou não) este congestionamento.

Os primeiros quilómetros foram feitos em estradão largo (à excepção do tal single), o que permitiu alongar o pelotão. À medida que o tempo ia passando, passei pelos vários elementos do Grupo Já T'Agarro (iam todos para a meia-maratona) e lá segui o meu caminho em busca do Bruno e do Diogo, que resolveram adiantar-se para evitar a confusão da primeira subida.

Acabei por me encontrar com o Diogo já devíamos ir com cerca de 8Km percorridos, e pouco depois apanhei o Bruno e ainda andámos junto durante alguns quilómetros. Numa zona mais rápida segui o meu caminho e fui passando o pessoal que ia encontrando. De vez em quando aproveitava a aproximação a alguns grupos para ir na roda, mas nunca por muito tempo, pois sentia-me muito bem.

À passagem pela Vila Nova da Erra, a roda de trás começa a perder pressão devido a uma pancada mais forte que fez com que o pneu descolasse um pouco do aro. Fui obrigado a parar e a encher o pneu, o que fez com que perdesse em 3 minutos algumas posições. Depois de arrancar foi novamente altura de ganhar o ritmo com que vinha e tentar recuperar os lugares perdidos. Inicialmente não se mostrou uma tarefa muita fácil, pois parecia que as pernas não queriam ganhar rotação, mas passados uns 4 ou 5 minutos já ia novamente em velocidade de cruzeiro e é então que entramos naquela que foi a subida mais complicada para muitos (devido à muita areia solta), e ao mesmo tempo aquela em que podia recuperar lugares mais depressa. É verdade, se para uns andar na areia solta é uma dor de cabeça, para mim é bastante vantajoso pois consigo-me safar muito bem nesse tipo de terreno.

Seguiu-se a Lamarosa onde cheguei na companhia do Miguel da Ribabike, que foi o meu colega de pedaladas durante alguns quilómetros (durante os quais teve direito a dois encontros imediatos com o chão), quilómetros esses já meus conhecidos, pois rolava-mos pelos mesmos trilhos da prova de estafetas organizada pelos Strix em Dezembro do ano passado. Ele foi seguindo à risca os conselhos dados pelo colega de equipa que ficou para trás um pouco antes da Lamarosa (seguir na minha roda), mas numa subida longa em estradão foi incapaz de me acompanhar.

Daí até ao final forcei um pouco mais o ritmo, tendo passado mais 3 ou 4 participantes da distância rainha o que me fez terminar em 9º/10º (falta aguardar que saiam as classificações finais).

Em relação ao percurso, só tenho a realçar a excelente escolha do mesmo, com singles muito bons, as passagens no topo dos montes também eram espectaculares, muito bem marcado com sinalização de perigo em todas as descidas mais complicadas. Na zona que é, era muito difícil fazerem melhor. Espectáculo mesmo. Os abastecimentos pareceram-me bem fornecidos, embora só tenha parado no da Lamarosa para uma água. Os postos de controlo tinham umas placas a avisar da sua proximidade. Pena foi a distância entre o 1º e o 2º posto de controlo muito grande, bem como do 1º para o 2º posto de abastecimento. Pelo que soube, houve pessoal que se viu aflito com a falta de água. Já a distância entre os 2º e 3º postos de controlo/abastecimento foi extremamente curta.

Os banhos, como é habitual nos eventos realizados na Vila de Coruche, foram no pavilhão municipal. Encontrei-os limpos e com água quente, o que é sempre agradável. Não fiquei para almoçar, por isso não tenho opinião sobre o mesmo, nem sobre a entrega de prémios.

Para o ano podem contar comigo. Cada vez estou mais satisfeito com os eventos de BTT organizados pelos grupos do concelho de Coruche, quer sejam os dos Já T'Agarro, StrixTeam, Cracks do Pedal, BTTErra.

Agora é esperar pelo próximo evento organizado por um destes grupos.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

6ª Maratona BTT Cuba

Realiza-se no próximo dia 20 de Junho a 6ª edição da Maratona BTT de Cuba organizada pelo clube de BTT local Cuba Aventura.

Depois de termos marcado presença na edição de 2006, decidimos marcar novamente presença nesta maratona que tão boas recordações nos deixou.

Até ao momento estão dois membros do ProjectoMPM inscritos: Paulo Santos e Pedro Cabrito. Até lá ainda temos tempo de "formatar" a cabeça dos restantes membros, para os convencermos a participar também.


Nós vamos lá estar, e vocês?

Maratona Trilhos da Charneca 2010 - Coruche


Realiza-se já este fim-de-semana mais uma edição da maratona BTT Trilhos da Charneca organizada pelo grupo de BTT local Cracks do Pedal.

A edição deste ano dese
nrola-se por trilhos e caminhos agrícolas das freguesias de Coruche, Erra e S. José da Lamarosa.

O ProjectoMPM irá estar presente com três elementos: Bruno Atalaia, Diogo "Fakas" e Paulo Santos.


Nós vamos lá estar, e vocês?

domingo, 9 de maio de 2010

V Maratona Internacional Idanha-A-Nova - Zarza La Mayor

Realizou-se no passado fim-de-semana a 5ª edição da Maratona Internacional de Idanha-A-Nova - Zarza La Mayor.
Este ano, o Projecto MPM contou com os 4 membros inscritos, mas por impedimentos de última hora só dois estiveram presentes, sendo eles o Bruno e o Paulo.

Bruno

Paulo

Arrancámos para Idanha-A-Nova na tarde de Sexta, e quando chegámos a Idanha fomos levantar os dorsais e saber da localização do pavilhão Gimnodesportivo, local onde iríamos dormir. Localizado o pavilhão fomos à procura de um restaurante para jantar. Acabámos por ir ao restaurante "O Moinho" (recomendado pelo Carlos Magro, mentor desta maratona). Finalizado o jantar fomos para o pavilhão para preparar as bikes para o dia seguinte e para descansarmos.

O dia da maratona
O dia começou bem cedo. Por volta das 6h30 já não conseguia dormir, tal era a algazarra que os pardais faziam dentro do pavilhão. Às 7h já estava semi-equipado e a começar a preparar tudo para a maratona, tomar o pequeno almoço, e por volta das 8h30 estávamos a arrumar as nossas tralhas no carro e prontos para nos dirigirmos para a zona de partida.
Quando chegámos à zona de partida, esta já se encontrava bem preenchida. Ficamos praticamente no fim dos 1300 participantes. Avizinhava-se um parte inicial algo complicada, principalmente na descida em calçada, que nos levaria para fora de Idanha-A-Nova.


A Maratona
A partida deu-se pouco depois das 9h (hora prevista) e só cerca de 3 minutos depois é que passámos por baixo do arco de partida. As primeiras pedaladas foram dentro das ruelas de Idanha e que nos conduziram até à fabulosa calçada romana (as partes originais encontravam-se em muito bom estado de conservação). A descida foi feita no meio de uma massa compacta de Betetistas, uns a pé, outros montados a puxar pelas aptidões técnicas, mas sempre a um ritmo lento. Felizmente que a chuva ainda não tinha dado um ar da sua graça, caso contrário, provavelmente haveria algumas quedas.


Finalizada a calçada deu-se início à partida oficial, e é nessa altura que o S. Pedro se passou e começou a regar os participantes com uma chuva miudinha. O pessoal que ia prevenido, ia-se encostando à berma da estrada para vestir os corta-vento. Os que não os tinham, não tinham outro remédio senão resignarem-se a apanhar com a chuva no corpo e esperar que não durasse muito tempo. E assim foi, a primeira "rega" durou uns 10 minutos, o suficiente para ficar ensopado. Quando a roupa já estava praticamente seca, toma lá mais uma "rega" para refrescar as ideias. Foi assim, praticamente durante toda a maratona.
Quanto ao percurso, foi dos melhores que fiz até aos dias de hoje, com paisagens inebriantes e de cortar a respiração. O contraste entre o colorido dos campos e os cheiros que os vários tipos de mato exalavam, eram extremamente agradáveis. O longo single-track feito junto à margem portuguesa do Rio Erges foi um dos pontos altos de todo o percurso, alternando zonas cicláveis a exigir o melhor da técnica de cada participante com outras zonas em que era completamente impossível ir montado, mas que proporcionou momentos de boa descontracção e contemplação da paisagem. Do melhor que se pode encontrar.


A ida/regresso até Zarza La Mayor por alcatrão julgo que era desnecessária, mas se não fossemos lá, a maratona não se chamaria Internacional. Uma alternativa por fora de estrada era bem vinda e provavelmente bem mais agradável do que foram os quilómetros feitos em alcatrão.
A subida final para Idanha-A-Nova feita pela calçada que tínhamos descido inicialmente, mostrou-se algo dura, principalmente para quem estava mais desgastado fisicamente. Tanto eu como o Bruno conseguimos fazê-la sempre montados e sempre com um sorriso estúpido na cara, enquanto passávamos pelo pessoal que ia a pé ou montado mas com mais sofrimento.
Finalizada a subida eis que chegamos à zona de meta, 7h depois de termos iniciado esta maratona.


Fiquei muito satisfeito com esta maratona, pois ia com uma expectativa muito alto e foi superada. Posso dizer que fiquei cliente e que em 2011, só por um motivo de força maior é que não estarei presente.

Podem ver a totalidade das fotos aqui

terça-feira, 4 de maio de 2010

Uma volta pela Arrábida com o Grupo Já T'Agarro


No passado Domingo, dia 02 de Maio, o Grupo de BTT e Cicloturismo Já T'Agarro veio-nos fazer uma visita com o pretexto de ficarem a conhecer mais uns trilhos da bela Serra da Arrábida.

Emídio

Jorge

A concentração foi no Clube de BTT de Vale de Barrios, de onde iniciámos o passeio por volta da 8h45. Inicialmente tinha delineado um percurso a passar por alguns dos mais belos miradouros com vista para Setúbal. Acabou-se por fazer um percurso de "iniciação" à Arrábida, de modo a ser acessível a todos os presentes.

Hélder Dimas

José "Zé"

Assim, aproveitámos a estrada que liga o Clube de Vale de Barrios a Palmela para fazer-mos o aquecimento tendo em conta o que nos esperaria. Nesta zona de ligação aconteceu o primeiro contratempo. O Pneu traseiro do Manuel "Padeiro" decide bater as botas. Solução: voltar para o Clube para substituir o pneu.

Hélder Caçador

Rogério

Chegados a Palmela subimos a Serra do Louro, onde subimos atá à crista por modo a desfrutar-mos dos singles dos moinhos. Finalizado o single dos moinhos, eis que surge o segundo contratempo. Um dos filhos do António João teve um desarranjo intestinal e lá fomos até ao Clube novamente para resolver mais um imprevisto. Enquanto eu acompanhava o António João e o filho até ao Clube, a fava coube desta vez ao Zé, com um furo na roda de trás da bike, que foi prontamente resolvido. Seguiu-se o single do Fio Dental e o Estradão das Oliveiras.

Manuel "Padeiro"

Cunhado do Manuel "Padeiro"

No fim do Estradão das Oliveiras, a roda de trás da bike do Rogério estava com um furo lento. Deu-se ar para remediar a situação e ala que se faz tarde. Mas a distância percorrida foi curta, quando num single sobranceiro ao estradão, a roda da frente resvala e o Rogério lá teve de se aplicar com unhas e dentes à vegetação para não chegar à gravilha. Felizmente foi mais o aparato do que os danos.

António João


Filho do António João (fiquei surpreendido com a fibra do miúdo)


Filho do António João

Seguimos então em direcção à Aldeia Grande, onde no final da descida virámos à esquerda para o
trilho da Vivenda inacabada, onde nos esperava uma descida até à ribeira com algumas valas feitas pela água, mas nada que não se fizesse com relativo á-vontade. Foi então a vez de molhar os pé... oops, passar a ribeira. O Bruno com os seus dotes de equilibrista passou a ribeira a pé por cima de um tronco. Diz ele que é para não molhar os pézinhos, pois constipa-se com muita facilidade, lol. O resto do pessoal passou montado, pois o BTT é andar em todos os elementos e enfrentar todo o tipo de obstáculos.

Ricardo

Passada a ribeira, rumamos em direcção à Comenda, não sem antes termos mais um contratempo. Desta vez a sorte coube ao Emídio, e mais um pneu a encomendar a alma ao criador. Este deu mais trabalho, pois estávamos longe do Clube para se comprar um pneu paraa substituir o malogrado. Então teve de se recorrer à melhor técnica dos portugueses, o desenrascanso. Lá se colocou uma câmara de ar e umas fitas por forma a fortalecer a zona onde o pneu sofreu o corte. E resultou, aguentou-se até ao fim do passeio.

André

Resolvido o contratempo lá seguimos então para a Comenda, onde passámos a ribeira junto ao antigo Lagar. Aqui sim, houve quem tivesse que molhar os pézinhos e bem, mas todos passaram com maior ou menor dificuldade. Rumámos então em direcção ao single do Cano, e depois em direcção à entrada da herdade da Comenda. Chegados ao alcatrão, fomos até ao parque de merendas para reabastecer de água e ver as fêbras passarem à nossa frente (sim, fêbras dessas que o pessoal já estava com a barriga a dar horas, e das outras ).

Pedro

Finalizado o descanso, surge a grande dificuldade da manhã. A subida que vai da estrada que liga a Comenda à N10 até junto hotel Há Mar ao Luar. Uma subida de 2 kms, com uma parte inicial algo exigente. Do hotel rumámos em direcção à Pousada de S. Filipe, onde se tirou a foto de grupo.

Bruno

Depois da foto de grupo tirada foi altura de fazer o caminho até à estrada Romana do Viso. A descida em calçada é sempre dura, mas todos superaram a descida, com mais abanão menos abanão. Seguimos uns poucos metros por alcatrão até virarmos à esquerda antes das bombas da BP, onde subimos pela estrada que dá ligação às pedreiras de S. Luís. Subimos só até ao primeiro patamar, onde entrámos no single que vai dar acesso ao estradão que liga a N10 à estrada de S. Paulo. Chegados à estrada de S. Paulo fomos até ao parque de merendas (onde iríamos almoçar depois de finalizado o passeio) para ver como estava a ocupação do espaço. Daí seguimos até à Quinta das Amoreiras, onde seguimos a estrada da Baixa de Palmela.

Chegados à Baixa de Palmela seguimos pela estrada da Lagartixa, onde o André resolveu atirar-se para o chão a 40 km/h. Resultado: escoriações nas canelas, coxas e braços. Um conselho: para a próxima, escolhe um terreno mais macio. Eis que chegámos ao início da Lagartixa. Os que estavam mais debilitados subiram a Lagartixa e apanharam a estrada de crateras (vulgo alcatrão) até ao Clube. Os restantes seguiram pelo single que acompanha a Ribeira do Vale de Barris, onde depois se fazia a ascensão através de um single curvilíneo até à tal pseudo estrada alcatroada. Daqui seguimos até ao Clube, onde terminámos o passeio.

Depois de arrumadas as bikes e as tralhas fomos tomar um duche e segui-mos até ao parque de merendas de S. Paulo, onde podemos degustar umas bifanas e umas entremeadas, regadas com um belíssimo vinho caseiro (obrigado António João), umas louras e um sumos.

No final da confraternização, deixei ficar no ar a proposta de uma ida de Setúbal até ao Cabo Espichel. Espero que aceitem, pois terei todo o gosto em lhes mostrar as belas paisagens que encontraremos ao longo do passeio.

Dados do passeio:
Tempo total: 4h32m25s
Tempo andar: 2h38m49s
Distância: 39,659 Kms
Acumulado positivo: 701 mts

As fotos podem ser vistas aqui

Agora a próxima grande aventura será já no próximo Sábado, 08 de Maio, nas espectaculares paisagens de Idanha-a-Nova.

Cumprimentos,

Paulo Santos