quinta-feira, 26 de março de 2009

Fomos visitar três castelos

No passado domingo, dia 22 de Março, o Projecto MPM voltou a estar novamente em movimento, desta feita com um passeio desde Setúbal até ao Cabo Espichel passando pelos três emblemáticos castelo da zona. A saber ("Castelo") Forte de S. Filipe em Setúbal, Castelo de Sesimbra e o Castelo de Palmela.


No passeio marcaram presença o Rui, o Bruno, o Paulo e o Diogo.


Saímos de Setúbaljá o relógio marcava as 9h, quando a hora combinada tinha sido as 8h30 mas existem sempre verificações de última hora às quais é "impossível" fugir ou não fossemos nós bons portugueses e teimarmos em deixar tudo para o fim.

Como o objectivo do dia era o de visitar os três castelos das redondezas, fomos logo à procura do primeiro deles, o Forte de S. Filipe. Ainda mal tinhamos feito o aquecimento e toma lá com a primeira subida do dia. Chegados ao Forte foi altura de tirar a foto da praxe, pena foi a manhã estar muito enevoada, não dando para apreciar a fabulosa vista que se tem sobre a cidade de Setúbal a partir do Forte de S. Filipe.


Depois de visitado o primeiro "castelo" fomos descer em direcção à Comenda (ponto de passagem obrigatório para quem vem andar pela Arrábida), e foi então que sucedeu o primeiro incidente do dia. Um furo e a quem mais poderia ser se não ao Bruno. Desconfio que ele deve receber alguma comissão por parte dos fabricantes de pneus para testar as câmaras de ar, tal é a quantidade de furos que o homem tem.

Reparado o furo lá chegámos à várzea da Comenda, sempre bela e fresca. Com a chegada do tempo mais ameno é impressionante o número de betetistas que circulam por estas bandas, mais parecendo as ruas da cidade em hora de ponta. Rapidamente deixámos a Comenda para trás e seguimos para o parque dos Escuteiros onde aproveitámos para testar as capacidades técnicas a subir.

Visto já ser relativamente tarde não nos alongámos muito por esta zona, seguindo para o estradão que liga os Picheleiros a Casais da Serra. Foi já ao chegar ao fim do estradão que surge um novo contratempo, e desta feita de resolução mais complicada. Os linguetes das roda livre da bicicleta do Bruno decidiram ganhar vontade própria e ora umas vezes engatavam e cumpriam a sua função, ora outras a roda ficava mais livre que nunca. Com este problema nas mãos, o Bruno decidiu que seria melhor ficar por ali, pois seria arriscado continuar e a roda morrer de vez. Assim chamou-se o "carro de apoio" e Bruno rumou para Setúbal.

Depois de resolvida a questão do Bruno, os três membros restantes lá se fizeram ao caminho tendo subido por alcatrão até Terras de Risco, onde nos embrenhámos pelos fantásticos singles adentro tendo por rumo as pedreiras situadas a nascente de Sesimbra (também existem pedreiras a poente de Sesimbra pelas quais também passamos, mas já lá vamos). Para quem conhece esta pedreira sabe que existe uma subida que parece que nos leva ao céu, tal é a inclinação da mesma. Mas o esforço vale bem a pena, pois a paisagem é de cortar a respiração, principalmente a quem sofrer de acrofobia (um nome mais pomposo para vertigens). Quando olhamos para baixo e vemos as ondas a bater contra as rochas lá ao fffuuunnndddoooo, pois estamos a quase 400 metros de altura e lá em baixo fica o mar.

Deixámos a varanda do Atlântico para trás e fomos curtir mais uns singles. São muito bons mas passam num instante, e quando demos por nós já rumávamos em direcção ao segundo castelo, o de Sesimbra. Antes de subirmos ao castelo fizemos umas pausa para comer uma bucha pois já era perto do meio dia e a barriga já reclamava por alguma coisa com mais substância do que as barras de cereais. Pausa acabada e o estômago aconchegado lá fomos nós até ao Castelo de Sesimbra de onde tirámos um boneco sobre a vila de Sesimbra.


Terminadas as fotos lá seguimos para mais um single, desta vez o famoso single do castelo, mais um 5 *****. Temos pena mas nos singles é difícil arranjar voluntários para tirar as fotos, pois a diversão é enorme. Findo o single seguimos em direcção à pedreira situada a ponte de Sesimbra, onde mais uma vez subimos, subimos e subimos, para depois descermos em direcção ao alcatrão, pelo qual seguimos por alguns minutos.

Quando deixámos o alcatrão entrámos nuns caminhos cheios de pedra, mais parecia uma paisagem lunar tal a quantidade de pedras que tinha. É o tipo de caminho ideal para ver se a bike tem folgas. É que se não tiver, fica com folgas de certeza. Terminada esta parte seguimos até há localidade de Azóia, a partir da qual terminavam as dificuldades do dia. Desde Azóia até ao Cabo Espichel foi um ápice. Chegados ao Espichel tiraram-se mais umas fotos ao farol e ainda deu para procurar uma geocache, a qual teimosamente decidiu não se revelar. Assim sendo fomos "almoçar" a uma das roulotes que por lá vendem bifanas.


Finalizado o almoço era tempo de voltarmos para Setúbal, o que fizémos alcatrão devido ao adiantado da hora. Entre o Cabo Espichel e a entrada para a Comenda junto à estrada da Rasca fomos sempre a rolar bem, pelo que não se passou nada de muito interessante.

Chegados à entrada da Comenda separámo-nos do Rui que seguiu directamente para Setúbal tendo eu e o Diogo rumado até Palmela para conquistar-mos o terceiro castelo a que nos tinhamos proposto.

Lá seguimos em direcção à Aldeia Grande para apanharmos a estrada velha das Necessidades onde iríamos entrar no estradão das "Oliveiras". Quando chegámos ao fim do estradão decidimos subir ao Cai de Costas para podermos desfrutar dos singles dos Moinhos de Palmela, outro dos locais de passagem obrigatória para quem se aventura por estas bandas. Terminados os singles chegámos ao jardim das rotundas de Palmela para abastecermos de água e acabar com a última sandes que havia.

Depois de devorada a sandes fomos conquistar o último castelo do dia, o mais acessível dos três, ou seria a ânsia de chegar a casa que fez com que parecesse mais fácil. Chegados ao castelo procedeu-se à sessão fotográfica e ala que se faz tarde, e aí vamos nós em direcção aos últimos singles do dia, que fazem parte da pista de XC de Palmela e terminando com o single do antigo DH de Palmela. Que mais se podia pedir para fechar em grande este grande dia de pedaladas.


Terminados os singles seguimos em direcção a Setúbal e depois das despedidas cada um seguiu o seu caminho para casa. Foi um dia muito bem passado apesar do contratempo sofrido pelo Bruno. Ao todo percorremos 102 Km com um acumulado de subidas de 2000 metros, isto ao longo de 9h23, sendo que 6h48 foram passadas a pedalar.

Agora que venha o próximo passeio de longa distância.

Podem ver mais fotos em http://fotos.sapo.pt/paulo_mpm/playview/14

Paulo Santos

sábado, 7 de março de 2009

24H BTT de Coruche

Quando chegámos já o Paulo tinha instalado a casa sobre rodas, arranjado um lugar para o pópó e levantado os dorsais com os respectivos brindes(são como troféus de guerra).
Ainda não refeitos da longa viagem (1h15,Setúbal/Coruche) aperaltamo-nos e fomos fazer uma volta de reconhecimento! O circuito é um misto de "dejavus", subidas para quem gosta, sem exageros, descidas mínimamente técnicas a requerer alguma atenção,m as muito divertidas, e uma pequena excentriciade ao subirmos as rampas (húmidas) junto a uma escadaria de um jardim.
Depois do reconhecimento pude finalmente usufruir de 20 minutinhos de relax..
Mas acabaram e dei por mim num mar de gente à espera da partida. Tentei ao máximo não ir no magote inicial mas mesmo assim é dificil conseguir fazer algumas passagens a pedalar!
Entre monta e desmonta e a habitual gritaria "ESQUERDA/DIREITA", chega a segunda volta e já é possivel pedalar com um maior á vontade e segurança. Durante a terceira já havia sem dúvida um melhor conhecimento do percurso mas... já estava a ficar mais moído e com a ideia presente de que ia sair (três voltas cada um e passar depois para duas) nem com ameaça de arma de fogo!
Neste momento está o Paulo prestes a entrar e irá completar as 12 voltas da equipa nesta primeira fase, em que espero acima de tudo continue super divertida!! Actualizarenos assim que possivel, até já!

Pedro Cabrito

24H BTT de Coruche


Foi por volta das 14h que teve início a prova de resistência das 24h de BTT Coruche. Coube ao Pedro Cabrito as honras de iniciar as hostilidades pela parte do Projecto MPM. Durante a manhã tivemos a oportunidade de fazer o reconhecimento do circuito, o qual se mostra bastante interessante e algo duro de se fazer.