terça-feira, 4 de maio de 2010

Uma volta pela Arrábida com o Grupo Já T'Agarro


No passado Domingo, dia 02 de Maio, o Grupo de BTT e Cicloturismo Já T'Agarro veio-nos fazer uma visita com o pretexto de ficarem a conhecer mais uns trilhos da bela Serra da Arrábida.

Emídio

Jorge

A concentração foi no Clube de BTT de Vale de Barrios, de onde iniciámos o passeio por volta da 8h45. Inicialmente tinha delineado um percurso a passar por alguns dos mais belos miradouros com vista para Setúbal. Acabou-se por fazer um percurso de "iniciação" à Arrábida, de modo a ser acessível a todos os presentes.

Hélder Dimas

José "Zé"

Assim, aproveitámos a estrada que liga o Clube de Vale de Barrios a Palmela para fazer-mos o aquecimento tendo em conta o que nos esperaria. Nesta zona de ligação aconteceu o primeiro contratempo. O Pneu traseiro do Manuel "Padeiro" decide bater as botas. Solução: voltar para o Clube para substituir o pneu.

Hélder Caçador

Rogério

Chegados a Palmela subimos a Serra do Louro, onde subimos atá à crista por modo a desfrutar-mos dos singles dos moinhos. Finalizado o single dos moinhos, eis que surge o segundo contratempo. Um dos filhos do António João teve um desarranjo intestinal e lá fomos até ao Clube novamente para resolver mais um imprevisto. Enquanto eu acompanhava o António João e o filho até ao Clube, a fava coube desta vez ao Zé, com um furo na roda de trás da bike, que foi prontamente resolvido. Seguiu-se o single do Fio Dental e o Estradão das Oliveiras.

Manuel "Padeiro"

Cunhado do Manuel "Padeiro"

No fim do Estradão das Oliveiras, a roda de trás da bike do Rogério estava com um furo lento. Deu-se ar para remediar a situação e ala que se faz tarde. Mas a distância percorrida foi curta, quando num single sobranceiro ao estradão, a roda da frente resvala e o Rogério lá teve de se aplicar com unhas e dentes à vegetação para não chegar à gravilha. Felizmente foi mais o aparato do que os danos.

António João


Filho do António João (fiquei surpreendido com a fibra do miúdo)


Filho do António João

Seguimos então em direcção à Aldeia Grande, onde no final da descida virámos à esquerda para o
trilho da Vivenda inacabada, onde nos esperava uma descida até à ribeira com algumas valas feitas pela água, mas nada que não se fizesse com relativo á-vontade. Foi então a vez de molhar os pé... oops, passar a ribeira. O Bruno com os seus dotes de equilibrista passou a ribeira a pé por cima de um tronco. Diz ele que é para não molhar os pézinhos, pois constipa-se com muita facilidade, lol. O resto do pessoal passou montado, pois o BTT é andar em todos os elementos e enfrentar todo o tipo de obstáculos.

Ricardo

Passada a ribeira, rumamos em direcção à Comenda, não sem antes termos mais um contratempo. Desta vez a sorte coube ao Emídio, e mais um pneu a encomendar a alma ao criador. Este deu mais trabalho, pois estávamos longe do Clube para se comprar um pneu paraa substituir o malogrado. Então teve de se recorrer à melhor técnica dos portugueses, o desenrascanso. Lá se colocou uma câmara de ar e umas fitas por forma a fortalecer a zona onde o pneu sofreu o corte. E resultou, aguentou-se até ao fim do passeio.

André

Resolvido o contratempo lá seguimos então para a Comenda, onde passámos a ribeira junto ao antigo Lagar. Aqui sim, houve quem tivesse que molhar os pézinhos e bem, mas todos passaram com maior ou menor dificuldade. Rumámos então em direcção ao single do Cano, e depois em direcção à entrada da herdade da Comenda. Chegados ao alcatrão, fomos até ao parque de merendas para reabastecer de água e ver as fêbras passarem à nossa frente (sim, fêbras dessas que o pessoal já estava com a barriga a dar horas, e das outras ).

Pedro

Finalizado o descanso, surge a grande dificuldade da manhã. A subida que vai da estrada que liga a Comenda à N10 até junto hotel Há Mar ao Luar. Uma subida de 2 kms, com uma parte inicial algo exigente. Do hotel rumámos em direcção à Pousada de S. Filipe, onde se tirou a foto de grupo.

Bruno

Depois da foto de grupo tirada foi altura de fazer o caminho até à estrada Romana do Viso. A descida em calçada é sempre dura, mas todos superaram a descida, com mais abanão menos abanão. Seguimos uns poucos metros por alcatrão até virarmos à esquerda antes das bombas da BP, onde subimos pela estrada que dá ligação às pedreiras de S. Luís. Subimos só até ao primeiro patamar, onde entrámos no single que vai dar acesso ao estradão que liga a N10 à estrada de S. Paulo. Chegados à estrada de S. Paulo fomos até ao parque de merendas (onde iríamos almoçar depois de finalizado o passeio) para ver como estava a ocupação do espaço. Daí seguimos até à Quinta das Amoreiras, onde seguimos a estrada da Baixa de Palmela.

Chegados à Baixa de Palmela seguimos pela estrada da Lagartixa, onde o André resolveu atirar-se para o chão a 40 km/h. Resultado: escoriações nas canelas, coxas e braços. Um conselho: para a próxima, escolhe um terreno mais macio. Eis que chegámos ao início da Lagartixa. Os que estavam mais debilitados subiram a Lagartixa e apanharam a estrada de crateras (vulgo alcatrão) até ao Clube. Os restantes seguiram pelo single que acompanha a Ribeira do Vale de Barris, onde depois se fazia a ascensão através de um single curvilíneo até à tal pseudo estrada alcatroada. Daqui seguimos até ao Clube, onde terminámos o passeio.

Depois de arrumadas as bikes e as tralhas fomos tomar um duche e segui-mos até ao parque de merendas de S. Paulo, onde podemos degustar umas bifanas e umas entremeadas, regadas com um belíssimo vinho caseiro (obrigado António João), umas louras e um sumos.

No final da confraternização, deixei ficar no ar a proposta de uma ida de Setúbal até ao Cabo Espichel. Espero que aceitem, pois terei todo o gosto em lhes mostrar as belas paisagens que encontraremos ao longo do passeio.

Dados do passeio:
Tempo total: 4h32m25s
Tempo andar: 2h38m49s
Distância: 39,659 Kms
Acumulado positivo: 701 mts

As fotos podem ser vistas aqui

Agora a próxima grande aventura será já no próximo Sábado, 08 de Maio, nas espectaculares paisagens de Idanha-a-Nova.

Cumprimentos,

Paulo Santos

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